terça-feira, 3 de março de 2009

ANO DE 2012 - SERÁ O ANO DA GRANDE MUDANÇA DO PLANETA TERRA?

ANO 2012 , precisamente dia 21 de dezembro de 2012.
O assunto de hoje, não é o que nós humanos temos vontade de ler ou saber, é como uma doença que preferimos não ter conhecimento para não sofrer posteriormente, e até pedimos para que não nos conte, mas a realidade existe, e o que vemos nos dias atuais, ou melhor, nos últimos 10 anos, são problemas climáticos, ambientais e econômicos no planeta. Desde o ano de 1998, o planeta Terra vem sofrendo catástrofes climáticas, que atingem a agricultura e a pecuária e consequentemente provocam desequilíbrio econômico em diversos países, trazendo fome, miséria, calor exagerado, falta de água e entre outros fatores primordiais para a vida humana.
Conforme relatos de astrônomos, profetas e cientistas, no ano de 2012, mais precisamente dia 21 de dezembro de 2012, o Planeta Terra começará um processo de grande mudança devido ao Alinhamento da Galáxia.
O Alinhamento da Galáxia será o feito Cósmico em que o Sol se alinhará exatamente no Centro da Galáxia. Este fato ocorre a cada 26.000 anos, e a data provável, estimada pelos Maias, Egípcios, Nostradamus e cientistas da atualidade, será o dia 21 de dezembro de 2012.
Poucos sabem e a imprensa não divulga o fato, certamente para evitar o pânico da população e especulação religiosa. Mas hoje é fácil ter informações a respeito em revistas especializadas e canais de tv. Nessa semana está sendo apresentado a Semana do Armagedon pelo canal History Channel (THC). Para quem não tem idéia sobre o assunto, parece ser meio ficção ou fixação por catástrofes imaginárias, mas na realidade mesmo, a verdade é outra.
Na minha ótica, meio neófita, quase ignorante sobre o assunto, ou totalmente, não sei....não vejo saída para o que vem por aí. Toda a situação relatada, vem sendo demonstrada oficialmente pela antiguidade através de escritas nas piramides egípcias, maias, nas profecias de Nostradamus, Isaac Newton, o alquimista Fulcanelli (Catedrais Góticas), índios Hopis, Judeus (torá) e os códigos da Bíblia Sagrada, além de vários astronomos, escritores e cientistas da atualidade, que comprovam o acontecimento do alinhamento da galáxia. Muita gente acha e acredita que Nostradamus era simplesmente um lunático, mas na realidade era um estudioso, astrônomo de gabarito e alquimista. Mas nem vou aqui acreditar ou desconfiar das profecias de Nostradamus, mas verificar os fatos da civilização Maia que relata no seu calendário o "fim" para o dia 21 de dezembro de 2012. Baseado nas escritas dos Maias, que eram grandes astronomos, sendo grande parte da cultura da astronomia Maia utilizada pelos astronomos da atualidade. A Civilização Maia surgiu aproximadamente nos anos 250 DC e desapareceu misteriosamente nos anos 900 DC. O interessante que os Egípcios nas suas escritas revelam informações muito parecidas com a da civilização Maia. E não há registros que as duas civilizações tinha contato ou qualquer proximidade fisíca, cultural ou científica. Os egípcios ao construirem as piramides, alinharam as três piramides exatamente conforme acontecerá o alinhamento do sol no centro da galáxia. As três pirâmides ficam orientadas diretamente para as 3 estrelas de Orion. Coincidência??? O Egito, ou melhor o Antigo Egito, na época era a super potência mundial como hoje (ainda) é (são) os Estados Unidos da América, tendo seu desaparecimento provavelmente, conforme relatos, por alguma grande mudança climática,,,ninguém sabe o certo. Excesso de guerras, falta de água e uma grande crise econômica provavelmente dizimaram o povo do Antigo Egito, e o espelho que vemos atualmente, não é diferente.
O grande problema do alinhamento do sol no centro da galáxia é de provocar um maior aquecimemento global e provocar alterações magnéticas na Terra, já que o homem fez a sua parte de enfraquecer o Campo Magnético do planeta. O Campo Magnético do Planeta Terra é o grande guardião do planeta e dos seres vivos, é o protetor que impede que a grande "massa" ou força do calor do sol e ondas magnéticas externas possam penetrar no planeta produzindo principalmente o degelo das calotas polares....e o que está acontecendo???? Sabemos que o Planeta Terra já sofreu 5 grandes colapsos desde o seu surgimento, inclusive com o desaparecimento dos dinossauros, fato comprovado! E a Terra vem a cada dia "catucando" todos que está "doente" por um comportamento anômalo no clima da Terra.
Terremotos, furacões, tsunamis, grandes enchentes, incêndios florestais, maremotos, grandes explosões de vulcões, degelo das calotas polares, tempestades, entre outras catástrofes vão configurando o mal trato que o homem vem dando ao Planeta Terra.
O mundo parece não estar enxergando a realidade, parece brincar de casinha e estão deixando a coisa correr solta. Os E.U.A sentem-se como o grande patrão, talvez continue figurando como um grande "Imperador Romano" sem dar ouvidos ou atenção que o planeta merece. O resultado está aparecendo e hoje começaram a colher os frutos estragados da intolerância e do desrespeito com os seres vivos e o planeta. Já diz o ditado, colhemos o que plantamos.
Notamos que em 2000 anos muita coisa foi feita, mas o mais interessante e intrigante que o homem conseguiu despontar tecnologicamente depois dos anos 1940, exatamente 70 anos apenas, e o que preocupa mais ainda serão os próximos 50 anos, se realmente não houver uma grande mudança de conscientização e de atitude com o planeta.
Com certeza, o meu lado otimista acredita que temos alguma saída para continuarmos vivendo no Planeta Terra, mas é primordial e fundamental que o homem comece a pensar nos próximos 10 anos. E não é só apenas a preocupação com a proteção do meio ambiente, mas da conscientização da importância que o homem tem na influência de seu poder na Terra e no valor que tudo o que nela existe.
Você acredita que a sabedoria do passado e a ciência de hoje podem ajudar a decifrar os códigos de sobrevivência do homem no planeta?
O ano de 2012 será o fim dos tempos ou o começo de uma nova era?
E você acredita que alguma coisa vai mudar? O que você faria para mudar essa situação?
Fontes:The History Channel (veja na "semana do Armagedon") e acesse também o site:
por: Victor Hugo

segunda-feira, 2 de março de 2009

CRIAÇÃO DA LEI DA PROPRIEDADE PÚBLICA

Esta na hora dos governos criarem uma lei em ambito internacional para restringir que objetos de arte ou qualquer que seja considerado patrimônio da humanidade sejam manipulados de forma arbitrária e pessoal. Objetos como gravuras, pinturas, partituras, esculturas ou quaisquer que sejam, poderiam ser adquiridas em leilões públicos ou privados, desde que não sejam modificados ou trancafiados sem o devido acompanhamento do público. Obras de Leonardo D'Vinci, Goya, Di Cavalcanti, Picasso, Mozart, Bach, Einstein, Franklin ou qualquer outro artista, músico ou cientista deveriam ser consideradas obras da humanidade e não mais de uso pessoal. É lógico que podemos concordar que alguém possa adquirir os seus direitos, desde que sejam mantidos sob o domínio público, assim como as músicas dos Beatles, tem dono, mas os cd's, rádios e tvs dispoem toda a sua obra publicamente.
Não sei se estou errado ou desconheço alguma lei a respeito, mas se realmente não houver a tal lei, que seja pensada e executada.
Casos como ser enterrado com uma obra ou documento original de qualquer ícone da humanidade, não pode ser mais admissível.
por Victor Hugo


A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Caros Leitores,

Recebi este email e como não sabia do fato, achei muito interessante a sábia resposta do Ministro Cristovam Buarque, e acredito que assim todo o brasileiro, seja qual for, seja povo ou político, deverá responder ao Mundo tão especulativo, capitalista, socialista, comunista ou sei lá o que, da forma que foi respondida com muita propriedade por Cristovam Buarque.

É muito fácil para alguns que estão por cima ditar as suas regras e estabelecer as suas vontades e principalmente as dos outros. Paises como o Brasil, outros da América Latina, Países Africanos e Asiáticos que sofrem com a má (péssima) distribuição de renda, falta de apoio dos governos, escravidão, discriminção, fome, miséria, controle ambiental e proteção aos animais e meio ambiente, vem sofrendo por determinações impostas pelos países chamados de "1o mundo". Os Países do chamado "1o mundo" - que ao meu ver, hoje ser chamado de 1o mundo seriam aqueles países que adotam políticas contrárias a todas as práticas espúrias e discriminativas sobre esse bloco de Países do chamado "3o mundo" - e o Brasil vem lutando arduamente "contra" esses manipuladores de idéias, normas e regras que são impostas obrigatoriamente sem a consulta dos países de menor poder ou valor comercial. O Brasil aos poucos vem demonstrado que tem representantes que sabem responder a altura, assim como vem revelando grandes nomes na ciência, na política, nos esportes e nas artes. O Brasil amadureceu e sabe que pode ter voz no mundo e caminhar pelas próprias "pernas", além do mais, o Brasil com a Amazônia, esta se tornando alvo de especulações de proteção ambiental mundial, como assim tornou-se o Oriente Médio com o famigerado petróleo. Está na hora dos brasileiros unirem-se pela proteção mundial do meio ambiente.

Intercionalizar é isso, tornar comum e internacional a todos os seres humanos, a todos os povos que vivem na face da terra e a resposta do Ministro Cristovam Buarque foi e é perfeita.

Obs. O fato em si ocorreu em Setembro de 2000 em Nova York, durante o State of The World Forum.

Leiam abaixo o texto do debate ocorrido no ano 2000 nos E.U.A.:

A Internacionalização do Mundo

Cristovam Buarque

Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.

(*) Cristovam Buarque, 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).

Nota:

Recebemos um email questionando sobre a autenticidade do texto, pois alguns "web sites" diziam não ser Cristovam Buarque o seu autor. Entramos em contato com Cristovam que confirmou, em 10/05/2002, ser o texto de sua autoria:

"Prezado Paulo

O artigo é meu e foi publicado no Globo e no Correio Brasiliense, no final de 2000. O fato em si ocorreu em Setembro de 2000 em Nova York, durante o State of The World Forum.

Grande abraço

Cristovam"

e mais, em 28 de maio de 2002:

Prezados (as) amigos (as),


Vem sendo distribuido pela internet por diversas pessoas, o que me surpreende agradavelmente, o artigo "A Internacionalização do Mundo". O fato que deu origem a este artigo ocorreu em Nova York, nas salas de convenções do Hotel Hilton, durante o encontro do State of the World Forum, em Setembro de 2000. Publiquei o artigo no Globo e no Correio Braziliense, logo depois. Mas de vez em quando surgem mudanças e informações adicionais nem sempre verdadeiras. É falso que o artigo foi publicado no New York Time e outros jornais estrangeiros. Se tivesse sido eu tomaria certamente conhecimento através de algum amigo.

No mais, fico contente que vocês tenham lido. E para aqueles que ainda não leram aproveito a oportunidade para mandar.

Grande abraço
Cristovam

Esta matéria foi publicada no "The New York Times", no "Washington Post Today" e nos maiores jornais da Europa e Japão, no mês de agosto de 2001. No Brasil não foi publicada.

Fonte:www.cristovam.org.br