quarta-feira, 9 de julho de 2008

ENERGIA EÓLICA - COMO FUNCIONA







Figura 27

Um sistema eólico pode ser utilizado em três aplicações distintas: sistemas isolados, sistemas híbridos e sistemas interligados à rede. Os sistemas obedecem a uma configuração básica, necessitam de uma unidade de controle de potência e, em determinados caso, de uma unidade de armazenamento.
Figura 27 - Considerações sobre o tamanho das turbinas eólicas e suas principais aplicações
1. Sistemas Isolados
Os sistemas isolados, em geral, utilizam alguma forma de armazenamento de energia. Este armazenamento pode ser feito através de baterias, com o objetivo de utilizar aparelhos elétricos ou na forma de energia gravitacional com a finalidade de armazenar a água bombeada em reservatórios para posterior utilização. Alguns sistemas isolados não necessitam de armazenamento, como no caso dos sistemas para irrigação onde toda a água bombeada é diretamente consumida.
Os sistemas que armazenam energia em baterias necessitam de um dispositivo para controlar a carga e a descarga da bateria. O controlador de carga tem como principal objetivo não deixar que haja danos à bateria por sobrecarga ou descarga profunda. O controlador de carga é usado em sistemas de pequeno porte nos quais os aparelhos utilizados são de baixa tensão e corrente contínua (CC).
Para alimentação de equipamentos que operam com corrente alternada (CA) é necessário a utilização de um inversor. Este dispositivo geralmente incorpora um seguidor do ponto de máxima potência necessário para otimização da potência produzida. Este sistema é usado quando se deseja mais conforto com a utilização de eletrodomésticos convencionais.
Figura 28 - Configuração de um sistema eólico isolado
2. Sistemas Híbridos
Os sistemas híbridos são aqueles que, desconectados da rede convencional, apresentam várias fontes de geração de energia como, por exemplo, turbinas eólicas, geração diesel, módulos fotovoltaicos, entre outras. A utilização de várias formas de geração de energia elétrica aumenta a complexidade do sistema e exige a otimização do uso de cada uma das fontes. Nesses casos, é necessário realizar um controle de todas as fontes para que haja máxima eficiência na entrega da energia para o usuário.
Em geral, os sistemas híbridos são empregados em sistemas de médio a grande porte destinados a atender um número maior de usuários. Por trabalhar com cargas em corrente alternada, o sistema híbrido também necessita de um inversor. Devido à grande complexidade de arranjos e multiplicidade de opções, a forma de otimização do sistema torna-se um estudo particular a cada caso.
Figura 29 – Configuração de um sistema híbrido solar-eolico-diesel

3. Sistemas Interligados à Rede
Os sistemas interligados à rede utilizam um grande número de aerogeradores e não necessitam de sistemas de armazenamento de energia pois toda a geração é entregue diretamente à rede elétrica. O total de potência instalada no mundo de sistemas eólicos interligados à rede somam aproximadamente 60 GW (WWEA,2006) dos quais 75% estão instalados na Europa.
Figura 30 – Parque eólico conectado à rede – Parque Eólico da Prainha - CE
Fonte:Cresesb.cepel.br

terça-feira, 8 de julho de 2008

POLICIAIS X BANDIDOS X POPULAÇÃO X SECRETARIA DE SEGURANÇA

Vamos e venhamos, a cidade "maravilhosa" que apesar de se tornar uma "praça de guerra" consegue resistir com a sua beleza magistral mesmo com o inumerado índice de ocorrências policiais.
Domingo que é o dia dos Cariocas, tivemos mais um dramático, inexplicável e injustificável acontecimento da morte absurda do menino de apenas 3 anos JOSÉ ROBERTO AMORIM SOARES. É lamentável e irreparável a atitude da polícia do Rio de Janeiro. Essa família, como qualquer outra família Carioca com certeza está exposta a ações de criminosos e também, infelizmente, de uma polícia despreparada e infiltrada por elementos não gratos a mesma.
Sabemos que toda a profissão tem profissionais bem e mal preparados, como também de boa e má índole, mas as nossas polícias chegam a passar do limite. Não sabemos quando e onde podemos parar para atender a solicitação de um policial. O Carioca tem medo, com certeza, e fica se perguntando: Será que paro e identifico-me ou será que sigo? Será que realmente são policiais ou são criminosos disfarçados? Será que serei bem tratado ou tratado como um criminoso?
Bem (ou melhor, Mal) Sr. Secretário Beltrame, o que o Carioca precisa para sentir-se seguro? Quando o Carioca poderá circular nas ruas do Rio de Janeiro sem ter que enfrentar tanta insegurança? Será que não tem fim a impunidade? Será que as polícias continuarão a tratar a população Carioca, maravilhosa, querida pelo mundo, apenas como criminosos? Será que os nossos policiais não sabem separar o bem do mal, o bom do ruim? O que está acontecendo Sr. Secretário Beltrame? O que falta para a segurança do Rio existir? Qual a próxima desculpa? Falta de verba? Falta de treinamento? Falta de coordenação? O que finalmente falta e qual a solução???
Nem toda a polícia é assim, temos ótimos policiais, esforçados, trabalhadores, dedicados e que expoem a sua vida pela sociedade e tem prazer da profissão que exercem, mas infelizmente existem obstáculos que permitam que as nossas polícias realmente tenham função única de policiar e proteger a população, afinal de contas, esta é a principal função da polícia, de proteger a população!
Sr. Secretário Beltrame se desculpar é muito pouco para a família do menino e para a população do Rio, pelo menos comprometa-se em resolver o problema das polícias com um treinamento a altura que o Rio de Janeiro MERECE e principalmente indenizar a família do menino, isto sim seria um bom começo para as desculpas.
Esperamos, com certeza, que esses fatos lastimáveis não mais ocorram, e que providências reais e verdadeiramente efetivas sejam aplicadas para o bem estar da segurança do povo do Rio de Janeiro.
escrito por Victor Hugo

O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO RJ, BELTRAME PEDE DESCULPAS AO POVO FLUMINENSE.....

Policiais se confundiram
Em depoimento na delegacia, os PMs disseram que Alessandra ficou no meio da troca de tiros. Beltrame classificou a ação como desastrosa, mas disse ter informações de que de fato houve troca de tiros. A execução do menino, segundo o secretário, aconteceu por uma confusão dos policiais, mas salientou que é irrelevante se o carro da vítima ficou ou não no meio do fogo cruzado.
– O policial não tem o direito de errar. Temos de ter discernimento para saber a dosagem da ação – diz. – A informação que eu tenho é que houve troca de tiros. No momento da abordagem é que houve a confusão e a falta de discernimento.
Beltrame frisou, em nome da Secretaria de Segurança, do governo do Estado e da Polícia, que "gostaria de pedir desculpas ao povo fluminense e em especial à família das vítimas pela infeliz ação de um grupo de policiais militares". O secretário admitiu que faltou critério e treinamento aos policiais.
Os dois PMs – que não tiveram os nomes divulgados – estão presos administrativamente no 6º BPM por 72 horas. Eles responderão a um inquérito policial militar e poderão ser expulsos da corporação. Enquanto isso, na Vila Cruzeiro, outra operação resultou em mais duas mortes. Leonardo Silva, 17, foi atingido de raspão na cabeça, e uma mulher de 30 anos não-identificada morreu com um tiro no rosto.
Fonte: Jornal do Brasil