sábado, 23 de abril de 2011

Software da Nasa mostra passado e futuro do planeta Terra

Software da Nasa mostra passado e futuro do planeta Terra
Por Peter Moon especial para o IDG Now!

Software World Wind mostra nível dos mares há 18 mil anos, e o litoral do futuro, com a Amazônia alagada, em razão do aquecimento global.

Se os seus interesses abrangem muito mais do que visualizar a sua casa, o seu bairro ou a sua cidade, se você quer visualizar o planeta à noite e sem nuvens, pontilhado pelas luzes urbanas da civilização humana, ou se prefere ainda sair da Terra para navegar pelos anéis de Saturno ou pelas luas de Júpiter, ousando até mesmo um mergulho nas vastidões inter-estelares além do sistema solar, o programa feito para você é o Nasa World Wind 1.4 .
O Nasa World Wind, cuja versão 1.0 foi lançada em 2004 pelo Centro de Pesquisa Ames da Nasa, já foi baixado por mais de 12,2 milhões de internautas, tornando-se o 20º mais popular de todos os tempos, segundo o site SourceForge.net.

O World Wind faz uso da descomunal coleção de imagens da agência espacial americana, registradas pelo satélite de monitoramento LandSat 7 e pelos radares topográficos SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) instalados nos ônibus espaciais. A partir deste acervo foram criados vários mundos virtuais tridimensionais. O programa possui plug-ins e add-ons que acrescentam informações geopolíticas, sócio-econômicas, lingüísticas, culturais, ambientais, etc.
Estes softwares são criados por uma comunidade crescente de desenvolvedores e podem ser baixados gratuitamente no site. Existem dezenas de programas que adicionam informações arqueológicas, atmosféricas, oceanográficas ou geográficas, como vulcões, placas tectônicas, crateras de impacto de asteróides e cometas ou as mais altas montanhas, por exemplo.

Se o seu interesse é a ecologia, copie o aplicativo que mostra como eram os continentes quando o nível dos mares era 120 metros mais baixo, no auge da Idade do Gelo há 18 mil anos. Observe também como será o litoral do futuro, quando parte da Amazônia, a Flórida e Bangladesh serão engolidas pelos mares caso não se faça nada para amenizar os efeitos do aquecimento da Terra.

Se você se interessa pelo passado geológico, é muito divertido navegar pelas diversas metamorfoses por que passaram os continentes nos últimos 600 milhões de anos, desde antes do surgimento da vida fora dos mares no período Cambriano, passando pelo supercontinente Pangea povoado pelos dinossauros do período Triássico, até os continentes assumirem sua posição atual.

Outros aplicativos interessantes possibilitam, por exemplo, a observação do globo terrestre sem nuvens e à noite, pontilhado pela claridade dos conglomerados urbanos; ou seguir passo-a-passo através do globo a expansão da epidemia de gripe aviária provocada pelo vírus H5N1.

Ao contrário do Google Earth, o Nasa World Wind não se restringe ao nosso mundinho. A versão 1.4 já vem com a Lua, Vênus, Marte e Júpiter. São mundos virtuais baseados nas dezenas de milhares de imagens tomadas pelas missões Viking e Voyager. No caso de Júpiter, o programa traz ainda quatro brindes: quatro de suas 63 luas: Calisto, Europa, Ganimedes e Io, o astro com maior atividade vulcânica em todo o sistema solar.

Quem não ficar satisfeito e quiser mais, graças ao trabalho de abnegados desenvolvedores solitários temos os aplicativos dos planetas Mercúrio, com fotos tiradas pela sonda Mariner 10, e Saturno. Este último traz as versões virtuais de oito de suas 56 luas: Dione, Encélado, Japeto, Mimas, Febe, Réia, Tétis e Titã, o maior satélite do sistema solar. Com mais um plug-in o internauta adiciona os famosos anéis, com informações sobre suas temperatura e composição.

O aplicativo mais surpreendente do World Wind, e que faz parte do programa básico, é o SDSS (Sloan Digital Sky Survey), o mais ambicioso projeto de mapeamento astronômico jamais empreendido. Com o patrocínio de um consórcio de 25 universidades americanas e européias, o SDSS consiste num telescópio no estado americano do Novo México cuja missão é fazer um catálogo 3-D de um milhão de galáxias que cobrem um quarto do céu noturno.

Deslanchado em 2000, o programa já localizou 200 milhões de objetos celestes, medindo o espectro (a luz) emitido por 675 mil galáxias, 90 mil quasares e 185 mil estrelas. O resultado parcial que já pode ser vislumbrado por qualquer um através do World Wind 1.4 faz a gente viajar pelo espaço sideral.

Imagine clicar com o mouse num pontinho azulado no céu e ir se aproximando dele até perceber que se trata de uma estrela gigante, ao mesmo tempo em que se vê surgir diante dos olhos todo um mar estrelado antes invisível ao olho nu que se escondia atrás daquela estrela. Prosseguindo com a ampliação do céu noturno, atingem-se os limites da Via Láctea, dando para observar, ainda que de forma difusa, os contornos das galáxias distantes.
O potencial didático e de entretenimento do World Wind é tamanho, que o Google não tratou de perder tempo. Em 18 de dezembro de 2006 os executivos do maior buscador do planeta assinaram com o Centro de Pesquisa Ames um acordo intitulado Space Act Agreement.

“Este acordo entre a Nasa e Google irá permitir em breve que todo americano possa experimentar um vôo virtual sobre a superfície da Lua ou através de um cânion de Marte”, disse o administrador-geral da Nasa, Michael Griffin. “A combinação da tecnologia da informação com a ciência especial tornará a exploração especial feita pela Nasa acessível a qualquer um”.

Podemos esperar para algum momento ainda em 2007 uma primeira versão do Nasa World Wind, “sabor” Google. Para quem não quer esperar, trate de baixar agora o World Wind 1.4. E boa viagem!

Ah, sim, é preciso lembrar que para rodar este programa é preciso uma conexão em banda-larga e uma máquina potente com placa gráfica 3D, no mínimo 256 Mb de RAM (recomenda-se 512, ou mais) e 2 GB de disco, pelo menos. Outra dica importante: a versão 1.4 foi disponibilizada no dia 17 de fevereiro de 2007, mas a maioria dos aplicativos foi desenvolvida para a versão 1.3. Na hora de instalá-los, ignore a mensagem para criar ou instalar numa pasta World Wind 1.3. Ao invés disso, instale diretamente na pasta World Wind 1.4.
Baixe o sofware no link abaixo informado:

Fonte:Nasa


ONIBUS MINHOCÃO - Ideía testada no Rio de Janeiro na década de 80, volta em Curitiba.

ONIBUS BI-ARTICULADO MOVIDO A BIOCOMBUSTÍVEL EM CURITIBA/PR.
Entrou em circulação em Curitiba/PR, o BRT, ou o 'maior ônibus do mundo', o 'Azul', 'Avatar', 'Super Ligeirão', esses são os nomes dados ao compridão!


Feito para utilizar o Biocombustível, o que significa uma boa redução nas emissões de gases na atmosfera.
Esse tipo de combustível em ônibus já estava sendo testado a algum tempo em biarticulados comuns.
A redução de emissão dos gases foi de aproximadamente 70%.
O novo ônibus mostra que é possível ter um transporte de qualidade e sem a agressão ao meio-ambiente.
Esses onibus podem ser uma possível solução para melhoria do transporte urbano nas cidades, transportando maior número de pessoas e economizando combustiveis fósseis, além de estarem ajudando o meio ambiente. Quanto a funcionalidade e viabilidade de sua utilização em todos os grandes centros, será preciso colocá-los em uso para testar a sua real funcionalidade, tanto na economia, redução de gases e fluxo no transito.  No Rio de Janeiro, há uns 20 anos atrás (na década de 80), foi testado e não foi muito funcional, esperamos que agora a visão seja outra para a realidade atual das cidades.
Victor Hugo