Pesquisadores da UFRRJ desenvolvem bioinseticida contra a dengue | ||
Débora Motta, JB Online
RIO - Uma descoberta pode ser a nova arma no combate à epidemia de dengue no Rio, que já fez 57.010 vítimas este ano. Os irmãos Marcelo Castilho, biólogo, e Kátia Castilho, engenheira agrônoma, desenvolveram um inseticida biológico contra as larvas do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença. Os pesquisadores são sócios da Agrobio, empresa integrante da Ineagro (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Agronegócios da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ). A pesquisa, que começou há apenas dois meses, já rende frutos. De acordo com Marcelo Castilho, o bioinseticida promete ser mais eficaz que os carros fumacês: - O objetivo é atacar as larvas do mosquito e interromper logo o ciclo de vida do inseto antes dele atingir idade adulta. Não dá tempo da larva criar resistência ao bioinseticida – diz o biólogo, acrecentando que o inseticida químico do carro fumacê atua apenas na fase adulta do mosquito. Os pesquisadores produziram o bioinseticida isolando a bactéria Bacillus thuringiensis, encontrada na própria larva do mosquito morta. - Ao entrar em contato com a larva do mosquito da dengue, a bactéria produz uma toxina que interrompe o ciclo de vida do inseto. O efeito residual do bioinseticida pode durar anos, sem qualquer prejuízo para as pessoas ou para o meio ambiente. Já os inseticidas químicos matam não só o mosquito da dengue, mas também insetos benéficos - explica. O experimento ainda está em fase de aprovação pelo Governo, que não tem previsão de conclusão. Porém, para combater a epidemia dengue, os pesquisadores defendem uma aplicação imediata do produto a nível experimental. - Se o Governo do Estado aprovar o uso do bioinseticida em caráter emergencial, será mais uma arma contra a dengue. Como ele é líquido, poderia ser usado por agentes de saúde com pulverizadores de casa em casa, num verdadeiro mutirão na cidade. A aplicação poderia ser feita duas vezes por semana, já que enfrentamos uma situação grave – pondera Marcelo.
A empresa utiliza a infra-estrutura da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro na Estação Experimental de Seropédica (Pesagro-Rio/EES). Também são parceiros na incubadora o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Secretaria Estadual de Agricultura do Rio de Janeiro, Sebrae-RJ, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (RedeTec). | ||
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quinta-feira, 3 de abril de 2008
Pesquisadores da UFRRJ desenvolvem bioinseticida contra a dengue
CASOS DE DENGUE NO RIO EM 2008
57010
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Beber muita água não traria benefícios???
Beber muita água não traria benefícios
03 de Abril de 2008
Dois médicos americanos se debruçaram sobre o conceito relativamente difundido de que ingerir grandes volumes de água traz benefícios à saúde. A conclusão do estudo, publicada no Journal of the American Society of Nephrology, é resumida em uma declaração de um dos especialistas: “Não há ciência por trás dessa tese, que portanto, não devem passar de folclore”, disse, à agência de notícias Reuters, Stanley Goldfarb, que trabalhou no estudo com o colega Dan Negoianu, ambos da Universidade de Pensilvânia.
Na pesquisa, a dupla examinou uma extensa bibliografia científica sobre o assunto e levantou os quatro principais “mitos”, supostos benefícios da ingestão de grandes volumes de água. Seriam eles: a eliminação de toxinas presente no corpo, a tonificação da pele, emagrecimento e o combate à dor de cabeça. Essas seriam as vantagens para aqueles que bebem ao menos 8 copos de 225 ml de água ao dia – totalizando 1,8 litros.
Segundo os médicos, não há sustentação científica em nenhum dos quatro casos. Primeiro: a eliminação de toxinas. “Os rins filtram as toxinas muito bem. E eles fazem essa atividade independente de quanto água seja ingerida. Quando você toma muita água, tudo o que você faz é eliminar mais urina, mas não mais toxinas”, disse Goldfarb.
A suposta hidratação da pele e o alívio das dores de cabeça seguem o mesmo caminho. Segundo os médicos, também não foram encontradas evidências de que ingerir muito água atue nesses coisa casos. A exceção seriam situações específicas, que não deveriam ser generalizadas, como pessoas que vivem em locais de clima seco, atletas e portadores de alguns tipos de doenças. O mesmo vale para o uso da água como moderador de apitete – e, portanto, como ferramente de dieta. “Há incerteza nessa área”.
Os resultados do estudo, segundo os médicos, podem não incentivar, mas também não devem inibir ninguém a ingerir água em grandes volumes . “Se é algo que a pessoa realmente gosta de fazer, acho ótimo, continue fazendo. Ela não fará algo que a prejudique”, disse Goldfarb. “Uma leve desidratação para a maioria das pessoas não traz problemas, assim como um pequeno excesso de água não fará. São os extremos que devemos evitar”.
Fonte: Revista Veja
CPIs e VOTAÇÕES
por Victor Hugo
Comissão do Senado aprova convocação de Dilma Rousseff
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Ministra deve prestar esclarecimentos sobre o Programa de Aceleração do Crescimento.
O presidente da comissão, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), afirmou que a ministra será questionada sobre todos os assuntos em debate no Congresso referentes à Casa Civil, inclusive sobre o vazamento de dossiê com informações sobre os gastos do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
A assessoria do autor da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), informou que a ministra tem 30 dias para comparecer ao Senado após receber o ofício de convocação.
Fonte: Revista Época