A nossa política continua com o seu jeitinho peculiar dos acordos que no final sobra para alguém...e esse "alguém" foi para a cidade do Rio de Janeiro. O nosso governador Sérgio Cabral depois de se declarar Lula e Dilma até debaixo d'água acabou quase se afogando,,,se já não se afogou....
A rasgação de seda era tanta para Lula na confiança de uma "união sólida" com o Governo Federal acabou se tornando um problema. Cabral ficou na confiança de uma parceria que na realidade nunca existiu,,,,coisa de campanha política e eleitoral,,,na realidade Lula não está muito preocupado com o Sudeste do Brasil (onde ele tem a MAIOR votação do País). A preocupação de Lula, como sempre foi, é de demostrar ser do povo que recebe aquela famosa e despendiosa ajuda daquele cartãozinho que muitos tem e não precisam, mas que geram muitos e muitos votos.
Lula não está e nunca esteve preocupado com a cidade do Rio de Janeiro. Nos momentos que demonstra preocupação é puramente eleitoral, e Cabral não enxergou dessa maneira confiando cegamente em Lula. Agora temos a grave situação dos royalties do petróleo, que com sua divisão nacional faz o Rio de Janeiro deixar de receber em torno dos 7 bilhões de reais por ano, o que certamente prejudicará os eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Cabral cochilou, dormiu no ponto e confiou....
A cidade teve que se mobilizar, e até o Cabral decretou ponto facultativo para os cariocas irem para a rua, mesmo em baixo de muita chuva, para protestar contra esse "roubo" de um cidadão marginalizado politicamente, que foi cassado justamente na era Collor por contas recheadas de dinheiro sem qualquer explicação. Esse mal político, chamado Ibsen Pinheiro é o autor dessa emenda que pode levar o Rio de Janeiro e o Espirito Santo que tem (ou tinha) expressiva votação
em Lula, a terem sérios problemas com as altas despesas que os estados possuem.
O problema da divisão dos royalties é até justa, mas de forma proporcional, pois as águas são do estado do Rio de Janeiro, toda a movimentação interna está no Rio, o ICMS não é tarifado para o Rio de Janeiro, mas para os estados que recebem o produto, portanto o Rio não recebe os impostos gerados pelo petróleo e seus derivados. O problema do controle ambiental fica no Rio de Janeiro, nas águas, no ar e na terra - com que dinheiro o Rio vai fazer o controle ambiental? = então esses royalties, a maior parte, deve e tem que ficar no Rio de Janeiro. Se tudo estivesse acontecendo na Bahia, seria para a Bahia e assim vai. No final temos que entender que tudo que gera recursos consome despesas, e que são altas, principalmente se falando de petróleo e da Petrobrás.
Após a manifestação dos cariocas, Lula que estava fingindo desentendido, calado e mudo resolveu se manifestar um pouco discreto dizendo que teria que rever a situação dos royalties, mas o seu maior receito é com o restante do país que vai obviamente perder na divisão e que na cabeça dele gera menos votos.
No final aquele Lula que parecia ter uma idéia de justiça acaba de desabar, e o que vemos que os acordinhos e os votos falam muito mais alto.
Acreditamos ou queremos acreditar, que Cabral tenha acordado e aberto os olhos com essa situação, e realmente tenha a coragem de representar o Rio de Janeiro, a região sudeste, para não permitir que essa injustiça seja cometida com o Rio, e se acontecer, que tenha coragem suficiente de entregar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 nas mãos de Lula e seu governo de acordos e votos.
por Victor Hugo
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