A praia não se limpa sozinha
O verão acabou e é hora de limpar a casa, ou no caso, as praias. Essa é idéia do Valeu Praia, uma ação da ONG internacional Surfrider Foundation. Desde 2002, ela promove a limpeza das areais para chamar a atenção para o lixo que afeta o ecossistema costeiro, a saúde publica e o lazer da população.
No sábado, dia 29 de março, a equipe da ONG e cerca de mil voluntários foram a praias do Rio de Janeiro para conscientizar banhistas distribuindo sacos de lixo e para coletar o que chamam de “microlixo”: canudos, tampas plásticas e bitucas de cigarro. Esse tipo de lixo costuma ficar enterrado na areia facilmente. Fica fora da vista dos garis. Em São Paulo, Ceará, Bahia e Amapá, ONGs e associações de surfistas também fizeram o mutirões locais.
Quase uma tonelada de lixo foi recolhida pelo litoral do Brasil. Só nas praias cariocas foram 745 quilos. Tudo foi separado e encaminhado para a reciclagem. Alguns itens inusitados mostram como a praia pode se confundir com um lixão: foram achados uma tampa de privada, um controle remoto, dois sutiãs e uma lata com dois litros de tinta dentro.
Segundo a Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, são recolhidos em média 270 toneladas mensais nas praias do Arpoador, Ipanema, Leblon e São Conrado e 389 toneladas na Barra da Tijuca. A companhia estima em 1,5 milhão o número de freqüentadores na orla carioca por fim de semana.
Roberto Vámos, presidente da Surfrider no Brasil, diz que a intenção é transformar a data em um Dia Nacional de Limpeza das Praias, para que este assunto seja constantemente lembrado. “A praia mais limpa é a que menos se suja”, ele diz.
O Valeu Praia acontece em várias praias ao redor do mundo, onde a Surfrider atua, como Estados Unidos, França e Japão, sempre ao final do verão de cada país, de acordo com o hemisfério. O objetivo da ação vai além da educação ambiental. Com a coleta é possível comparar a quantidade e o perfil do lixo encontrado em diferentes praias e assim, aperfeiçoar as políticas de conscientização e proteção dos oceanos de todo o planeta.
(Thais Ferreira)
No sábado, dia 29 de março, a equipe da ONG e cerca de mil voluntários foram a praias do Rio de Janeiro para conscientizar banhistas distribuindo sacos de lixo e para coletar o que chamam de “microlixo”: canudos, tampas plásticas e bitucas de cigarro. Esse tipo de lixo costuma ficar enterrado na areia facilmente. Fica fora da vista dos garis. Em São Paulo, Ceará, Bahia e Amapá, ONGs e associações de surfistas também fizeram o mutirões locais.
Quase uma tonelada de lixo foi recolhida pelo litoral do Brasil. Só nas praias cariocas foram 745 quilos. Tudo foi separado e encaminhado para a reciclagem. Alguns itens inusitados mostram como a praia pode se confundir com um lixão: foram achados uma tampa de privada, um controle remoto, dois sutiãs e uma lata com dois litros de tinta dentro.
Segundo a Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro, são recolhidos em média 270 toneladas mensais nas praias do Arpoador, Ipanema, Leblon e São Conrado e 389 toneladas na Barra da Tijuca. A companhia estima em 1,5 milhão o número de freqüentadores na orla carioca por fim de semana.
Roberto Vámos, presidente da Surfrider no Brasil, diz que a intenção é transformar a data em um Dia Nacional de Limpeza das Praias, para que este assunto seja constantemente lembrado. “A praia mais limpa é a que menos se suja”, ele diz.
O Valeu Praia acontece em várias praias ao redor do mundo, onde a Surfrider atua, como Estados Unidos, França e Japão, sempre ao final do verão de cada país, de acordo com o hemisfério. O objetivo da ação vai além da educação ambiental. Com a coleta é possível comparar a quantidade e o perfil do lixo encontrado em diferentes praias e assim, aperfeiçoar as políticas de conscientização e proteção dos oceanos de todo o planeta.
(Thais Ferreira)
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